![Principais razões pelas quais as crianças demoram a andar](https://zena.today/img/guia-2020/2032/image_DaxYlT6OhCa5u.jpg)
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Um dos aspectos mais relevantes do desenvolvimento da criança é o início da caminhada. Que o pequenino comece a andar é um acontecimento único para toda a família. Pais, avós e tios aguardam e aguardam esse evento, mas o que acontece quando esse momento se atrasa? Quais podem ser as razões pelas quais um bebê demora a andar? Vamos ver um por um!
Quando falamos em acompanhar o desenvolvimento do nosso paciente pediátrico são muitas as dúvidas que podemos ter e, portanto, é nosso dever como pediatra ou profissional de saúde, procure possíveis problemas relacionados a transtornos de desenvolvimento e não nos limitarmos apenas à avaliação do crescimento.
É importante esclarecer aos pais que, em primeiro lugar, nunca devemos nos apressar para marchar. Muitos estudos têm relacionado a presença de problemas ortopédicos com o início de uma marcha precoce no paciente pediátrico.
Na hora de engatinhar, é importante lembrar aos pais que devemos permitir que façam esta atividade pelo tempo necessário e que o início da marcha deve ser espontâneo, com a vontade inicial do bebê e sem pressa. Alguns pais, pelo desejo de vê-los caminhar, cometem erros tão graves como usar andador ou obrigá-los a andar segurando-os pelas mãos, práticas que não devem ser realizadas em nenhum momento.
Agora, alguns especialistas da área ortopédica pediátrica apontam que podemos esperar o início de macha em bebês sem história anterior até 15-18 meses de idade. Deve-se ter sempre em mente que, como todos os processos de neurodesenvolvimento, devemos individualizar cada paciente e se um bebê demora para se sentar ou engatinhar, também demorará para andar.
O mais importante é sempre avaliar a qualidade do movimento, que é mais importante do que a capacidade da criança de ficar em pé. Nesse caso, se houver um tempo maior do que o especificado, ou alguma alteração do movimento, devemos levantar as possíveis causas.
- o bebe esta muito calmo
Existem bebês bastante inquietos, enquanto outros, pelo contrário, podem permanecer muito parados por muito tempo, especialmente no caso de crianças subestimuladas ou superprotegidas, nas quais pode ser muito comum ver o início de a marcha. A principal causa é a falta de mobilidade e a falta de atividade, já que são crianças que vão de braços dados nos braços de seus familiares, sem nunca ter a oportunidade de se exercitar no chão.
- História traumática do início da marcha
Quando um bebê inicia esta importante atividade de desenvolvimento, devemos ter cautela em acompanhá-lo e supervisioná-lo em todos os momentos, pois um bebê que se agride no início da marcha será muito mais cauteloso e tímido quando se trata de reiniciar o processo novamente, pois haverá perdeu a confiança e, portanto, pode levar um tempo incerto para fazê-lo novamente.
- Problemas relacionados à anatomia do bebê
Avaliar a simetria do corpo deve ser a parte inicial de uma avaliação motora adequada, nesse sentido devemos observar se a mobilização do seu hemicorpo direito é igual à do esquerdo, bem como avaliar a força muscular de cada uma de suas extremidades separadamente. . Em todos os momentos, descarte a presença de deformidades em qualquer uma das extremidades que podem piorar com o tempo.
- Identificar a presença de dor nas extremidades
Todos os tipos de dores nos membros da criança requerem sempre avaliação e acompanhamento de especialista em ortopedia infantil, visto que estão sempre associados a alterações anatômicas da mesma.
- Problemas relacionados ao tônus muscular
Muitas são as alterações que podem estar presentes, sendo uma das mais importantes os distúrbios relacionados ao tônus muscular, por falta de tônus (hipotonia), tônus muscular exagerado (hipertonia) ou doenças hereditárias hereditárias como a distrofia muscular.
- Problemas relacionados a condições sistêmicas
Em bebês que não andaram por 18 meses, é importante detectar condições como desnutrição, hipotireoidismo, paralisia cerebral ou histórico de infecções no paciente (encefalite, meningite ou infecções como citomegalovírus).
Em conclusão problemas de marcha não são tão frequentes e na maioria dos casos, felizmente, eles se resolvem sozinhos. No entanto, devemos sempre insistir que todo bebê deve iniciar a marcha espontaneamente. Jamais devemos pressioná-lo a andar e devemos explicar aos pais as recomendações para garantir a segurança do bebê ao caminhar: supervisionar em todos os momentos e aproximar as metas de desenvolvimento individual de acordo com a evolução do desenvolvimento de cada bebê.
Se observarmos algum tipo de alteração, devemos pedir a orientação de um especialista, que permite um exame físico adequado, avalia o tônus muscular e a coordenação motora e detecta com o tempo qualquer tipo de anormalidade, pois um diagnóstico atempado garante a correcção atempada de qualquer tipo de problemas de saúde.
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